Alagoas forma 1ª turma de travestis e mulheres transexuais da Rede Federal
A chamada “turma da diversidade” reuniu também mulheres cis lésbicas
A chamada “turma da diversidade” reuniu também mulheres cis lésbicas
O Mulheres Mil, iniciativa de capacitação profissional feminina vinculada ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), vai formar em Alagoas, neste mês de maio, a primeira turma composta por travestis e mulheres transexuais da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica . A chamada “turma da diversidade” reuniu também mulheres cis lésbicas. Todas receberam capacitação na área de pintura de obras imobiliárias, com a parceria da ONG Pró-Vida, entidade envolvida com a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e a promoção da cidadania e dos direitos humanos para a população LGBT. Executado pelo Instituto Federal de Alagoas – Ifal, o curso ofertado na capital alagoana possui carga horária de 200 horas e as alunas recebem ajuda de custo por cada dia frequentado. A ação buscou proporcionar condições às travestis e mulheres transexuais de ingressar no mercado de trabalho. “O objetivo é tirar esse público das ruas e dar garantias para que o estereótipo de ‘profissionais do sexo’ seja aos poucos esquecido pela sociedade”, afirma Fabíola Silva, aluna do curso e diretora-geral da Pró-Vida. De acordo com a gestora institucional do Mulheres Mil Ifal, Luiza Jaborandy, trata-se de uma experiência pioneira em todo o país. “Não há na Rede Federal outra formação profissional destinada especificamente a esse público. Inclusive adaptamos alguns componentes curriculares nesse sentido, porque é nossa missão trabalhar pela inclusão social e afirmação de direitos”, destaca a dirigente. Outras informações do perfil das alunas atendidas e o que elas têm a dizer sobre a experiência de se capacitar em uma instituição federal de ensino, estão disponíveis no portal www.ifal.edu.br. Sobre o programa O Mulheres Mil faz parte do Plano Brasil sem Miséria, do governo federal, e atua no âmbito da inclusão educacional e produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade social. Além do módulo profissional, o programa contempla práticas de elevação da autoestima feminina e abordagem de temas transversais como saúde e direitos da mulher, cidadania, inclusão digital, empreendedorismo, segurança alimentar e responsabilidade ambiental. Fonte: IFAL
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